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Como o uso do EPI pode te ajudar no enfrentamento do COVID-19.Do achatamento da curva ao iceberg.

Atualizado: 12 de mai. de 2020

A pandemia do COVID-19expôs uma verdade fundamental da sociedade humana; em algum momento ou outro: todos precisaremos de proteção e cuidados. Para visualizar essa realidade imagine um iceberg, onde grande parte de sua estrutura está submersa e abaixo da linha de água estão as pessoas não detectadas. Imaginou? É esse contexto que este artigo aborda. À frente disto, a Sterilex Científica em parceria com a SBCC indica que acessem as normas ABNT que foram disponibilizadas gratuitamente para a sua melhor escolha do EPI com objetivo de proteção adequada no enfrentamento da evolução da grande crise de saúde mundial.


Diante da crise global causada pelo COVID-19, rapidamente elevada à categoria de situação de estado de emergência amplamente disseminada (pandemia) pela Organização Mundial de Saúde, várias diretrizes são recomendadas e periodicamente revisadas na tentativa coletiva de manejo da melhor prática para tratar o avanço da doença.

Ao que tudo indica, tomando como base as orientações médicas, a gravidade da doença tem uma relação direta com o risco de quem é acometido: pessoas jovens e saudáveis tendem a apresentarem sintomas leves a moderados que se assemelham ao de um resfriado, ou até mesmo terem casos assintomáticos. Enquanto os mais vulneráveis ao novo Coronavírus são os idosos, se agravando quando associado a doenças pré-existentes; como problemas cardíacos, como o diabetes.

Um dos possíveis caminhos para controlar o contagio seria ter conhecimento de como a carga viral do SARS-Cov-2 afeta diferentes os pacientes e, com o objetivo de estudar esse processo, cientistas de diversos países estão se juntando para compreender o efeito do vírus no organismo humano.

Entretanto um artigo publicado em março de 2020 pelo The New England journal of medicine com o título “SARS-CoV-2 Viral Load in Upper Respiratory Specimens of Infected Patients” aponta que foi encontrado uma carga viral em pacientes assintomáticos, em valor similar aos que são sintomáticos. Isto sugere que há um enorme potencial de transmissão de pacientes sem sintomas, ou minimamente sintomáticos, similar ao de pacientes com sintomas.

Existe ainda outra consideração a ser feita, estudos apontam que a transmissão se torna mais efetiva; ou seja, tem mais chance de contaminar outras pessoas entre o dia 1 até o dia 8, conforme a publicação do “Viral load of SARS-CoV-2 in clinical samples” pelo Center for Disease Prevention and Control, da escola pública de saúde da Capital Medical University, em Beijing, China em fevereiro de 2020.

A figura abaixo ilustra com muita propriedade esse cenário obscuro até aqui, no qual os casos notificados são apenas a ponta de um iceberg:



Nesse panorama, a adoção de conduta cautelosa dos casos assintomáticos torna-se fundamental para impedir que o vírus continue se alastrando.

Em se tratando deste ponto, outro artigo recentemente (abril de 2020) publicado pela UNESP - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina, Botucatu – “Proteção da saúde dos profissionais de saúde durante os períodos de pandemia e respostas à pandemia” – chamou a atenção para alguns problemas apontados em relação à gestão de EPIs e ainda destaca um importante questionamento: “Se o EPI atua como barreira para evitar a infecção, como os trabalhadores da saúde se infectam? ”

O artigo destaca que a maioria dos serviços não conseguiu se beneficiar de lições da pandemia de SARS, de 2003, se antecipando à escassez no mercado mundial; além da falta de investimentos em treinamentos adequados. E após uma observação direta das práticas profissionais, foi constatado que 90% da equipe não seguia a sequência ou técnica correta de colocação ou retirada de EPI; gerando assim uma desparamentação de forma crítica. Isto porque, muitas vezes, esta é realizada depois que a tarefa de cuidado está concluída, o que facilitaria a “baixa da guarda” por parte do profissional da saúde.

Neste enorme iceberg do qual todos fazemos parte, seja acima ou abaixo da linha, o emprego de medidas de controle e minimização dos riscos é fundamental. Entre as diversas medidas que promovem o achatamento da curva, está o uso correto de EPIs por todos os profissionais de atendimento de saúde.

Ressaltamos através da Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação (SBCC), em parceria com a Sterilex Científica, que o ingresso a fontes de informação confiáveis é de extrema importância para a minimizar os riscos de contágio neste momento. O acesso às normas técnicas que regulamentam o uso de Equipamentos de Proteção Individuais, visando diminuir os riscos da proliferação do contágio viral, vem de encontro com o nosso objetivo de informar e trazer soluções, sempre pautadas em dados científicos e orientações oficiais.

Dentre muitas medidas a serem tomadas, o artigo ressalta a importância da participação dos trabalhadores e a necessidade de novos treinamentos que contemplem práticas observadas de colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual, abordando aspectos da natureza da nova doença que agravam os riscos de infecção em relação ao que se conhecia.


Fonte : STERILEX CIENTÍFICA

Criado por: Adrielle Brandão, Andreia Assumpção, Angélica Lopes, Denise Oliveira e Marcio Oliveira

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